STEP
O título soa estranho. Em
português é passo. Mas aqui não estamos tratando da palavra, mas sim de um
acrônimo. STEP, de Standard for the Exchange of Product model
data.
STEP, de Standard for the Exchange
of Product Model Data, é uma abrangente especificação ISO
(ISO 10303) que descreve como representar e trocar dados e informações na
forma digital.
[deve se ter cuidado para não confundir com STEP=
Society of Trust and State Practioners, como acontece na Wikipedia em português do
Brasil, que nas Ligações externas nos remete àquele site)]
O STEP de que estamos falando é um padrão ISO de um modelo para
intercâmbio de dados de um produto, em outras palavras, um esforço para
a modelagem de quaisquer produtos na forma de dados digitais, de modo a
poderem transitar por meio de computadores. Um esforço para representar
e intercambiar informações sobre produtos na forma digital. STEP é
o
nome pelo qual é também conhecida a ISO 10303.
A origem desse padrão vem da necessidade de trocar
dados sobre produtos com velocidade, com precisão e de modo que sejam
realmente representativos daquilo que se deseja transmitir. Pensando na
modernidade, uma grande necessidade no e-commerce, se quisermos
trabalhar com as representações gráficas dos diferentes produtos.
Como esse não é um assunto simples de entender,
procuremos dar uma idéia que melhor esclareça do que se trata. Levemos
em consideração, acima de tudo, que companhias nacionais, da mesma
forma que a maioria no mundo, estão se movendo gradualmente do
gerenciamento da informação “on paper” para intercambio ou
compartilhamento de informações e dados eletronicamente, na forma digital usada pelos
computadores.
Acreditamos que nossos leitores já tenham tido
algum contato ou mesmo experiência com algum programa de CAD/CAM/CAE (computer
assisted design, manufacturing, engineering) e tenham ficado
maravilhados com o que podem fazer. Pode-se trabalhar com o desenho
técnico (disciplina) e reproduzir, no computador, peças mecânicas,
esquemas elétricos, compartimentos de um veículo, enfim, uma série de
desenhos que impressionam. São desenhos precisos na sua representação visual,
podem conter dimensões, os softwares especializados calculam distancias, áreas, e muitas outras caracterísicas úteis ao desenho técnico.
Surge recentemente nessa área
o conceito de "working steps" in place, que agiliza
extremamente o processo de manufatura de peças. Atualment, uma máquina
ferramenta de código numérico pode receber um arquivo com dados STEP-NC,
"saber" o que significam, e proceder a usinagem da peça sem
necessidade de maiores instruções.. Não há mais necessidade de programar
a máquina ferramenta para cada peça individualmente. Aind mais, o
benefício da padronização se estende. Com um conjunto de padrões "working steps" in place,
todas as manufaturas serão capazes e compartilhar informações
confiavelmente e instantaneamente. Um arquivo CAD convertido ao padrão STEP-NC
que tenha sido produzido na costa leste dos EUA, por exemplo, pode
ser enviado via internet para uma oficina mecânica na costa oeste e a
peça pode ser imediatamente usinada. Isso deve-se a vantagem
obtida pelo uso do novo padrão STEP-NC.
Mas, que vem a ser exatamente tal padrão?
O padrão
STEP-NC AP238
Este padrão STEP-NC AP238 é o resultado de dez
anos de esforços internacionais para substituir os códigos
padronizados M e G (RS274D (ISO 6983) por uma linguagem
moderna associativa que conecte os dados CAD do design usados para
determinar os requisitos de usinagem, de modo a permitir a operação
seguinte de processo CAM, com dados que resolvam todos tais requistos.
STEP-NC desenvolveu nesses dez anos grandes
esforços para desenvolver um padrão neutro de dados
STEP para representar
dados de CAD, e vem usando os construtos geométricos modernos nesse
padrão a fim de definir trajetórias que sejam independentes da máquina
ferramenta, e igualmente independentes características de volume
no processo CAM.
propiciando a E-manufatura
de partes mecânicas
STEP-NC propicia que as organizações de manufatura
possam trocar ou compartilhar informações de usinagem e de medidas sem
quaisquer arestas, entre máquinas e por meio da Internat. Essa
tecnologia emergente conhecida como STEP-NC vem permitindo melhorias do
processo, que resultam em 15% do tempo de usinagem. A medição e a
compensação automáticas decorrente da tecnologia prometem fornecer peças
que atingem elavados níveis de precisão com menores custos. As
simulações e verificações integradas decorrentes da
tecnologia, por sua vez, prometem a garantia de que cada peça será
produzida corretamente e que produção será interrompida imediatamente no
instante em que for detetada a possiblidade de corte errado, que não
atenda aos requistos do design.
Working Steps
STEP-NC muda o modo que a manufatura é feita,
definindo dados como "working steps": uma coletânea de
operações específicas que podem ser realizadas por máquinas ferramentas
de controle numérico controladas por computador (CNC machine tools).
em outras palavras, tal tecnologia decompõe cada operação de
usinagem nos passo necessários para a realização da operação. No passado,
cada máquina ferramenta CNC tinha que ser programada usando-se os
códigos G
and M (originados da ISO 6983), os quais são instruções que somente
dizem à máquina que movimentos devem fazer , sem quisquer conteúdos
semânticos que individualizem a peça que está sendo processada. STEP-NC
tornará obsoletos os cógigos G and M.
NOTAS
Existe um aplicativo
conhecido como STEP-NC Machine, produzido pela STEP TOOLS INCORPORATION,
especializado na produção dessas instruções.
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Os vários recursos para trabalhar com CAD/CAM/CAE
tinham, cada um, seu próprio conceito, algorítimos de representação, etc. a
fim de permitir ao software desenvolvido com cada finalidade particular,
representar na tela do computador, aquilo que SE desejava para representar o
produto real. Partindo da necessidade do intercambio e compartilhamentos
desses dados, a necessidade de padronização cada vez se fez mais presente e,
finalmente, associada a necessidade de transferência e
compartilhamento de dados numa maneira
eficiente, deu origem a um comitê técnico na ISO para buscar a
padronização conveniente.
Mas este problema não é simples. Nasceu assim, com a
finalidade de resolver tal desafio, o STEP, não
um padrão isolada, mas antes de tudo uma coletânea de padrões produzidas por
aquele comitê da ISO, o ISO 10303/tc 184/SC4.
Alguns aspectos das dificuldades no desenvolvimento desses
padrões jazem na diversidade de domínios de aplicação que devem ser
abordados nesse trabalho; na quantidade e diversidade de ferramentas comercialmente disponíveis, que poderão ser utilizadas pelo projeto; pela
necessidade de ser produzida uma orientação no uso da tecnologia abordada,
atualmente já disponível como decorrência dos trabalhos do referido comitê;
e acima de tudo de prover fontes adicionais de informações.
Num primeiro passo de desenvolvimento do STEP derivaram
os protocolos de aplicação AP, como são referidos, que buscam
classificar os domínios de aplicação cobertos em taxonomia mais apropriada.
A meta básica do STEP é alcançar um padrão de
interpretação das informações dos produtos por computadores,
segundo uma linguagem que seja neutra (independe de qualquer sistema particular), que seja
inambígua
e, acima de tudo, que seja abrangente, para representar dados dos produtos por todo seu ciclo
de vida.
Ainda sob o aspecto da dificuldade no trato do assunto,
observou-se que o desenvolvimento de um único protocolo, que viesse a se
tornar uma norma internacional, levaria muito tempo, considerando ainda a
extrema complexidade na sua composição. Desse modo, a estratégia adotada vem
sendo a de produção por partes que poderão vir a se tranformar em protocolos,
ou serão eficazes, ou
por si mesmas, ou associadas a outras.
Segundo tal estratégia, uma das áreas de competência ou domínio abordadas, é o
do protocolo de aplicação AP 239, ou ISO 10303 - 239 PLCS, que trata do apoio logístico ao ciclo de
vida do produto (Product Life Cycle Support - PLCS). Em outras palavras, do
Apoio Logístico Integrado.
O principal beneficio da ISO 10303 – 239, ou AP 239, é
a visão integrada de todos os produtos de apoio ao ciclo de vida do produto.
Contudo, isso leva a um modelo com grande quantidade de dados e muitas
informações genéricas, fato que não tem aconselhado o protocolo referido a ser tratado
como um todo, pelo menos no presente momento.
A solução para tal problema foi então encaminhada
segundo o desenvolvimento das parcelas menores do projeto, nascendo daí os
DEX, ou Data Exchange Sets.
A solução para tal problema foi então encaminhada
segundo o desenvolvimento das parcelas menores do projeto, nascendo daí os
DEX, ou Data Exchange Sets.
DEX, pois, é um meio de dividir o modelo de informação PLCS (da ISO 10303 –
239) ) em seções, para atender a um processo comercial particular. Um
exemplo de DEX já desenvolvido é o D001 = product
breakdown for support, que trata de estabelecer a possibilidade de
relacionamento entre a estrutura representativa das partes de um conjunto,
ou de um produto, referido nessa tecnologia como um sistema PDM
(Product Data management) com uma uma estrutura LSI/LCN, já do nosso
conhecimento, usada para
gerenciamento do apoio logístico, e indicar as ligações com documentos relevantes,
como manuais técnicos ou de operação
(estamos falando de Análise de Apoio Logístico, e da estrutura de LCN
necessária para permitir a sua realização).
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The Society of Trust and Estate
Practitioners (STEP) is the leading worldwide professional body for
practitioners in the fields of trusts, estates and related issues. STEP
members help families secure their financial future and protect the
interests of vulnerable relatives. STEP promotes the highest
professional standards through education and training, leading to widely
respected professional qualifications.
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