Descrição: Navio especialmente projetado para operações de salvamento de submarinos que sofrerem acidentes durante as operações e ficarem impossibilitados de retornar à superfície.
Histórico
Desde primeiro de setembro de 1955, a Corveta Imperial Marinheiro foi subordinada à
Flotilha de Submarinos, servindo como navio de Socorro e Salvamento de submarinos, muito
embora sem ter sido projetada exclusivamente para tal finalidade. Por 14 anos assim
permaneceu, quando, em 1969, passou à subordinação do Primeiro Distrito Naval, tendo em
vista o reconhecimento de que pouco, ou mesmo nenhum auxílio, poderia prestar em caso de
submarino sinistrado, por absoluta falta de recursos adequados.
Em sua substituição, foi incorporado à Armada Brasileira, em 30 de junho de 1973,
o navio GASTÃO MOUTINHO, cedido pela Marinha dos EUA, que se tornou o navio de Socorro e
Salvamento de submarinos, agora sim, apropriado para as fainas de socorro e salvamento de
submarinos sinistrados.
Este navio contava com o sino de salvamento (câmara especial que podia ser baixada
até o submarino sinistrado, nele se acoplando e permitindo a retirada do seu pessoal),
com equipamentos e pessoal qualificado em mergulho a ar comprimido e a mistura
hélio-oxigênio, esta última, técnica que permitia os mergulhadores descerem a maiores
profundidades.
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O Gastão Moutinho permaneceu neste serviço de apoio aos submarinos
até ser substituído, em 1984, pelo FELINTO PERRY, moderno navio especialmente projetado para socorro e salvamento de submarinos
acidentados, tendo sido adquirido já pronto pela Marinha do Brasil(MB). Ao lado foto do K11, FELINTO PERRY, atracado ao cais da Base Almirante Castro e Silva. |
Igualmente que o Gastão Moutinho, o Felinto Perry conta também com sino para salvamento de pessoal em submarinos afundados (Sino Atmosférico de Resgate - SAR), no caso de acidente em que este não possa retornar à superfície, com muito maior capacidade de recuperação que o sino anterior, podendo baixar à profundidade de 300 metros. |